O
INSONDÁVEL MISTÉRIO DO SER.
XXVI
“EU
SOU, LUZ, SAÚDE PLENA E PAZ!”
Átomos...
Ou Semideuses?
Continuando
a Viagem pelo Oceano da Vida!
Nesta
Nau chamada Corpo!
Para
que possamos entender aquilo que falamos como forma de criarmos as
nossas correntes de fluxo evolucionário, precisamos atender para as
nossas capacidades de condução de pensamento e atos. Os pensamentos
coordenam e as ações sacramentam, por isto, termos em tão pouco
tempo mais adversidades de que benignidade. A Jornada existencial se
desenvolve nestas correntes que, indiscutivelmente, são chances que
se tem para um crescimento saudável, entretanto, por estarmos
propenso as interferências vibratórias e as influências por suas
irradiações que nos tornamos marionetes destes fluxos e não
Senhores.
Explicando:
Muitas vezes acordamos pela manhã achando que tudo é belo e que
tudo está maravilhosamente bem, que o Céu é o nosso Limite e que
nada poderá modificar este estado de ânimo e que a Vida tem um
magnífico sentido e, quando não mais do que de repente por um
sentimento, por uma palavra alheia mal formulada ou ainda por uma
lembrança, passamos deste Humor favorável para outro obscuro e em
alguns casos até tenebroso.
Porque
isto acontece?
Porque,
não sabendo ler os Sinais que se apresentam a nossa frente nos
tornamos em presas fáceis destas correntes vibratórias que nos
foram, vejam bem, sem conhecimento de causa impostas a nelas
começarmos as nossas navegações pelo Grande e Mágico Oceano,
dentro de uma condição recebida na formação onde prometemos fazer
de tudo para virmos a entender nossa condição de cocriadores e
desta forma determinarmos que tipo de corrente desejamos para o
seguimento saudável de nossa Viagem e a consecução e finalização
da Grande Obra da qual somos os Supremos Arquitetos “Do nosso
Universo” que nada mais é do que o Corpo Físico e suas
composições Internas para que tenhamos satisfações na realização
de nossa primeira e mais próxima Egrégora de Comunhão entre a
Alma, a Personalidade e os Elohins Criadores. Nesta Corporação
haverá uma harmonia de desenvolvimento que permitirá que todos os
participantes vibrem dentro da mesma composição vibracional para
que se estabeleça a Unidade de Ações e Pensamentos e as
realizações Justas e Perfeitas se manifestem neste Aqui/Agora.
Como
acabamos de ver, são estes estados de humores que oscilam sem
controles que nos fazem ser o que somos e não o que gostaríamos de
Ser. São eles, inclusive os responsáveis pelos variados abandonos
de embarcações que fazemos encarnação após encarnação, assim
dependendo daquilo que fomos ontem, talvez não queiramos ser hoje e
quanto maior for o discernimento e a conduta que dermos ao controle
de nossos humores menores serão os barcos que precisaremos timonear
pela simples razão na qual aprendemos a não adquirir e guardar
tantos badulaques em vão, elementos que, apenas, nos tomam tempos
preciosos de vida e que no final não nos servirão para nada. A Nau
fica mais Leve e o Timoneiro com a sua tripulação passam ao
regozijo de uma Felicidade Plena! Sonho? Utopia? – Creio e só
creio que se buscarmos, esta condição se encontra ao alcance das
mãos.
A
Viagem é executada em várias etapas dentre as quais uma delas é o
acúmulo de bens que é desenvolvido em uma necessidade de
conquistas, de posses, de fama, necessidade de se apresentar ao mundo
como alguém capaz de por Ele ser beneficiado, neste estágio o
marinheiro em viagem pensando ser Senhor sobre as possibilidades
passa a ser escravo das circunstâncias motivado pelas aparências
ilusórias do Ter e quanto mais adquire mais vazio de si mesmo se
torna criando a sua volta uma aura falsa de protetores que em
realidade só observam em torcida para ver até aonde vai e quando
tudo cai por terra até os parentes desaparecem ficando somente os
fiéis escudeiros e estes não são muitos e ao mesmo tempo são
aqueles que aparentam ter menos condições para um apoio em horas de
flagelo psicológico, mas, são eles que ali estão estendendo a mão
da forma como lhes é possível até que outra oportunidade mediante
nova corrente possa ser apresentada a frente para que a viagem
continue favorável à evolução, sabiamente Confúcio afirmou:
“Quando se está no auge do sucesso conhecemos nossos amigos pela
quantidade e no fracasso pela qualidade”, fazendo com que
entendamos a diferença.
Nesta
etapa acontece uma façanha interessante, Egrégoras externas se
dissolvem para que novas aconteçam, e elas vem para que a Egrégora
Interna reconheça a sua condição deificada na inerência da Imagem
e Semelhança, ou seja, para que se fortaleça e se liberte dos
grilhões que a aprisionam ao Mundo das Ilusões Passageiras.
A
Imortalidade
A
cada descida da Alma no Campo da matéria é pelo espaço metafísico
considerado como nova oportunidade facultada na trajetória da
Evolução. Em alguns momentos de nossos encontros falei sobre a
Imortalidade do Corpo Físico e acredito piamente nesta condição.
Por quê? – Porque a cada troca de corpo pela passagem
reencarnatória somos condicionados, por precaução anímica, ao
esquecimento daquilo que se vivenciou no passado, baseado nisto,
ficamos obrigados a recomeçarmos vida após vida, mas, pensem
comigo, se não precisarmos mais desencarnar e permanecermos em um
mesmo corpo por muito mais tempo não precisaremos voltar a
caminharmos por veredas obscuras em busca de respostas que já a
temos em nosso interior, levando para a nossa Nau de Navegação
novamente incertezas a serem modificadas ao passo que ficaria muito
mais fácil continuarmos a timonear aquilo que já estávamos
acostumados a manejar por convivência e não por necessidade de
reaprendizado em um barco que não temos a mínima condição de
sabermos como irá se portar mediante os novos desafios que a sua
frente se apresentarão. Há algum tempo atrás escrevi um Livro com
o título, muito batido por sinal, mas, que continua sem acesso pelo
ser humano, “Medicina Universal
– Autocura, sua é a escolha”,
nele escrevi que através do reconhecimento dos Elementos Criadores
que temos a nosso dispor no interior do corpo “os Elohins
Criadores” e que são os responsáveis pela expressão dos nossos
corpos seguindo um padrão de obediência a tudo aquilo que emitimos
como pensamentos em relação aos nossos corpos. A Frase dita no
passado é uma realidade a ser descoberta “Mente sã, corpo são”
– “Somos aquilo que pensamos ser”, afirmo naquelas páginas que
deveremos voltar a aprender a repensarmos os nossos corpos de forma a
darmos a eles a estrutura que desejamos que eles tenham e não esta
dúvida sobre as suas constituições futuras. O pensamento
direcionado conduz a criação de correntes energéticas que nos
farão navegar por águas tranquilas ou não, a condição vai
depender justamente da maneira como elaborarmos esta condução para
a finalização perfeita do corpo físico. Explico nas linhas do
referido livro que aquilo que pensamos são as ferramentas que os
Elohins se beneficiam para executar as condições do corpo naquilo
que se refere à formação, manutenção e preservação e isto
representa caminho para a longevidade e ao possível
rejuvenescimento, assim estabelecem-se possibilidades de vida mais
tranquila e produtiva pelo simples fato de nos encontrarmos em
harmonia quase perfeita com o fluxo o qual aceitamos seguir como
disciplina plena para a Imortalidade. Estas correntes energéticas
são elaboradas na consecução harmônica entre os Instintos e as
Emoções, como disse, são as matérias primas dos Sentimentos. Nas
suas manifestações estão os reflexos daquilo que pensamos e
desejamos, fazendo com que venhamos a tomar algumas decisões que nem
sempre estão de acordo com as faculdades comuns e desta forma,
perdemos o contato com nossa realidade donde, então, parte a
condição de migrarmos para uma nova e promissora temporada em outro
corpo, em nova embarcação que será novamente aprimorada para
vencer os reveses que a Viagem apresentará.
Deixo
claro que a saída do corpo para mim nada mais é do que um
subterfúgio, por não nos reconhecermos como seres inferiores, com
sentimentos nocivos a nós mesmos, desta forma, perde-se a autoestima
e por falta de confiança em si mesmo o homem se encolhe perante os
desafios da vida e se esconde atrás da cortina da morte para poder
voltar mais tarde com um novo alento e com uma nova possibilidade de
fazer de novo e quem sabe desta vez corretamente.
Diz
alguns ramos do desenvolvimento pessoal, também, que cabe a cada um
a escolha do que quer para si, ledo engano, as escolhas só acontecem
àqueles que buscam desenvolver os caminhos interiores para
desvendamento de seus próprios mistérios. Enquanto isso não
acontecer por deliberada vontade à humanidade segue correntes
naturais de evolução propostas pela maneira como foi desenvolvida a
navegação que o Viajante fez, inconscientemente, nas suas vidas
passadas. Estas viagens sem destinos estão carregadas de dores e
sofrimentos que tem como finalidades, apenas, o amadurecimento
psicológico do tripulante que navega a deriva nas ondas tempestivas
de vibrações incontroláveis, movidas por emoções e sentimentos
eivados de somente instintos e não purificados no cadinho das
transmutações, fazendo com que se arrastem em busca de um horizonte
perdido, são elas que permitem a troca de Nau na maioria das vezes
em plena viagem, deixando para trás, apenas, uma pergunta aos que
ficam, um “Por quê?” sem explicação e ao mesmo tempo como se
fosse possível achar uma desculpa para a estratégica saída do
corpo. Vimos ficar no passado todo um conhecimento adquirido que não
será aproveitado na nova forma corporal que se irá onibarcar, pois,
as novas acomodações da Alma exigirão novos comportamentos e o
esquecimento do anterior é inevitável. Não se pode achar que se
trará para o hoje aquilo que nos serviu no ontem, será necessário
um recomeço sem base fundamentada no ontem, por esta razão os
defensores da Imortalidade ou da permanência no corpo por tempo
indeterminado seguirem um padrão de requerimento correto, pois,
acreditam que quanto mais tempo se permanecer em um mesmo corpo,
muito mais coisas poderão ser feitas e a consciência poderá ser
mais aflorada em função de registros mais longos no campo da
materialidade e somente desta maneira será possível ter-se
vislumbres do passado até que seja permitida a pesquisa nos
registros acásicos e o passado e então terá força formativa em
novos comportamentos, aí sim, com lastro abalizado pelas
experiências anteriores. A lembrança, então, terá começo sem
afetação do agora, apenas, comprovações do certo e do errado para
que não se venha novamente a repetir formas inadequadas.
Todos
os obstáculos propositadamente colocados no trecho de passagem do
viajante são para que se estabeleça esta maturação que é buscada
pela metafísica com a finalidade de preparar o caminhante para que
não venha mais sofrer as influências do não Conhecido o que lhe
faz sofrer violentamente, ao entender tais condições passa a
Conhecedor, então Senhor Absoluto sobre a sua existência.
Ocorrências
que jamais aconteceriam ao Viajante experiente, confortado pelo
Conhecimento pleno de si mesmo, sabedor de que as causa são capazes
de refletirem efeitos e que estes poderão ter a conotação que
desejarem dar-lhes e não mais serem por eles usados como fantoches
de circunstâncias mal elaboradas.
Um
dia ser-se-á cônscios de que todas estas fugas da matéria serão
inúteis, pois, facultados pelo discernimento de que tem internamente
condições de vencerem, não só as barreiras tenebrosas e obscuras
que durante milênios os fizeram navegar as cegas por veredas nada
confortáveis, mas, conhecerem a si mesmos como os únicos
responsáveis por tantas lutas sem um aparente nexo que não sejam à
satisfação momentânea do Ego.
Todos,
inegavelmente, passam por diferentes comportamentos em uma Vida para
outra, ora vem-se com qualidades e propriedades fantásticas, com uma
desenvoltura de embasbacar o mundo, já em outras, se vem de forma a
aparentar que nada tem para oferecer para este mesmo mundo que ontem
os brindou com as suas regalias. Porque isto acontece? – Justamente
por esta fuga que a personalidade vacilante obriga a Alma a executar
para que venha desenvolver toda a sua capacidade de assimilação nas
múltiplas formas que preenchem os espaços isentos de lembranças no
Campo Anímico/Consciencial e psicobiofísico para manifestação e
execução da sua Missão Cósmica, porém, como disse, com a força
inexorável do esquecimento.
Quando
conseguirmos determinar o tempo que queremos permanecer em um mesmo
corpo por termos aprendido a discernir sobre as ferramentas que são
colocadas em nossa passagem, então, a Personalidade atinge uma
maturação suficientemente forte para perpetuar-se em um mesmo corpo
pelo tempo que se determinar a ficar.
Este
estágio evolutivo faculta a condição da proficiência anímica
onde a Personalidade se mescla a Alma para realização da Unidade
fazendo com que se expresse uma Força Corpórea capaz de liberar uma
condição Saudável, Próspera e Feliz em todos os sentidos.
O
Homem que atingir este conhecimento de si mesmo estará apito a ser
um Verdadeiro Comandante de sua Nau, agora, já não mais tão
transitória, mas, uma embarcação forte que lhe permite ser um
navegante de águas tranquilas, aonde a tripulação será sempre a
mesma sem a necessidade de uma troca ou reaprendizado que nas
entrelinhas do subjetivo ter-se-á impressão de conhecer aquilo ou
aqueles que a frente se apresentam.
Ao
Viajante da Luz será permitido por deliberada vontade o acesso ao
passado e este não mais o afetará!
Boa
leitura a todos!
EU
SOU,
El
Pensator!
Carlos
Barros.